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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poema banal

Quando você se esquecer

De que é tão bonita

Preste atenção no meu ser

Que ronda sua vida

Nos momentos imparciais

Em que a mente divaga

Você segue distraída

Espreito-te na estrada

Sem mentalidade má

Ou consequência atroz

Só querendo provar

Um futuro para nós

E mesmo que nunca alcance

Nenhuma emoção distante

Enaltecerei em verso

Em lenitivo romance

Às cegas vive o poeta

Em sonhos de caracóis

Lembra-se do seu perfume

Quando ouve a sua voz

Mas a distância abissal

Que reluta e fere o âmago

É lastro providencial

Para não banalizar o sonho

Pois se és tão ideal

E faço questão de versar

Não enxergo seus defeitos

Pois só penso em te amar