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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

ausência

Sinto falta
Do que não me pertence
Do que acho que vivo
Do que eu não entendo
Sigo a linha
De um destino atraente
De um passo repente
Desalinho à frente
Passo bem
Numa roda de ratos
Não concordo com os fatos
Hoje não estou farto
Eu queria
Ser só poesia
Mas hoje sou ácido
Canto à revelia
Não importo
Em ser rei
Eu sei que não serei
Nem ligo se errei
Pois agora
Como nunca é tarde
Noite o crivo que arde
Intenção à vontade
Vai saber
O que era pra ser
Se nada é por acaso
Com você eu me abro
Sem métrica
Sem muita rima
O poeta
Alucina
Sem dó
Sem querer ser melhor
Nesse mundo diverso
De competição
Nada vai me ferir
Nada emergir
Nada há de parir
Uma pátria gentil
Solfejo
Uma canção da vida
Crio outra estratégia
Para te ver feliz
T.A. 08/02/2018

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